terça-feira, 7 de junho de 2016

INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS - A VIDA CONTINUA


"Invisibilidade não é sinônimo de ausência." (Eurípedes Barsanulfo)

A todos os corações aflitos do mundo, o Espiritismo abraça e esclarece:
- Não há morte... a Vida é invencível!
Os seres que nos precederam na grande viagem não deixaram de existir.
Prosseguem vivendo e nos amando.
Enviam-nos sua solicitude e ternura.
E não poderia ser de outra forma... se vivem, continuam a interessar-se por nós.
Como dizia Chico Xavier, a morte é simples mudança de veste, somos o que somos.
Não tratasse de crendice ou achismo...
São os próprios entes amados que vem nos dar prova de sua existência, revelar a continuidade de seus caminhos e a grandeza da Vida.
Assim sendo, questiona Allan Kardec em sua investigação ao invisível: "Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?" E eles lhe respondem: "Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque  muito freqüentemente são eles que vos dirigem" (Questão 459 de O Livro dos Espíritos).
Atuam decisivamente em nossos caminhos, pois que ainda são homens, continuam a pertencer a sociedade e a relacionar-se com ela. Inspiram-nos, avisam-nos por pressentimentos, visitam-nos em sonhos ou mesmo por fatos mediúnicos claros e evidentes. O corpo é uma veste... o Espírito, enfim, é tudo! 
Recordamos a vivência de Eurípedes Barsanulfo, grande apostolo do Espiritismo, médium, cercado de fatos comprobatórios da imortalidade.
Chegara à porta do colégio Allan Kardec à procura de Eurípedes Barsanulfo um pobre lavrador com um espinho de macaúba enterrado no olho direito. Correu ao seu encontro o aluno Jerônimo Cândido Gomide, dizendo:
- Meu Deus! Como aconteceu isso?
- Eu estava no mato cerrado e não vi o pé de macaúba. Onde está "seu" Eurípedes?
- Venha comigo. Eu o ajudo a caminhar.
E o menino levou o infeliz lavrador ao jardim do colégio, onde o médium, sentado em um banco, parecia meditar...
- Professor, aqui está esse homem com um espinho no olho!
- Sente-se aqui, disse Eurípedes Barsanulfo. Hum... O caso é muito grave... Não é, apenas, o espinho; algumas farpas laterais estão, também, cravadas... O olho poderá vazar se eu puxar...
- Ah, meu Deus, que fazer? gemeu o lavrador, o sangue escorrendo em fios grossos pelo rosto.
- É o que veremos agora, respondeu o médium. Vamos os três para o salão do colégio.
E Subiram os degraus da escada. Eurípedes Barsanulfo, então, pegou lápis s papel, sentou-se e invocou o Dr. Bezerra de Menezes. Segundos depois, sua mão psicografava o seguinte recado: Pegue a pinça e puxe o espinho. Não há perigo de furar o olho. Haverá, apenas, nova hemorragia. Bezerra de Menezes. Mas, Eurípedes Barsanulfo não teve coragem... O olho poderia vazar...
E tornou, mentalmente, a interrogar o espírito. A resposta veio em outra folha de papel: Faça o que indiquei. Eurípedes Barsanulfo, então, obedeceu: pegou a pinça e puxou o espinho, o que ocasionou, como fora previsto, uma pequena hemorragia.
- Por essa eu não esperava! exclamou Jerônimo. Eu estava certo que o olho vazaria!
- O caso parecia difícil e, no entanto, foi tão fácil... O Dr. Bezerra que me desculpe, mas eu duvidei, também... Nós, neste mundo, temos muito o que aprender, "seu" Jerônimo.
E passam-se as eras, mas as experiencias do caminho continuarão a nos chamar a aprender essa bela verdade: A Vida continua!!

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