sábado, 4 de junho de 2016

A MELHOR PARTE



"Não duvide de si mesmo. Isso mata." (Robert McCall)

O homem se desconhece e por isso sofre.
Não compreendemos a extensão dos poderes que existem em nós.
A grandeza de nosso destino.
A beleza do objetivo de estarmos aqui.
Somos as inteligências do Universo, como definem os Espíritos a Allan Kardec.
E como seres dotados de tal capacidade, podemos realizar maravilhas.
Eis de porque tantos desafios, diariamente...
Um chamado a revelarmos os poderes da alma.
Somos imortais.
Não esqueçamos a afirmativa do Divino Mestre, "a carne nada é, o Espírito é tudo..."
Nossa real identidade não é a que esta no RG.
Como nos demonstra o exemplo de um Francisco de Assis, um Gandhi, uma Irmã Dulce...
Todos revelaram um poder, uma energia fabulosa, contagiante.
Que nada tinham a ver com as conquistas materiais.
Revelavam a face de luz que todo ser possui... a face da consciência, filha de Deus!
E cada problema, cada dificuldade, nos convida vermos o caminho por essa ótica sublimada. 
Ninguém vive por viver... não existe ser que não seja importante.
Todos temos uma razão de ser.
Cabe-nos descobri-la nas experiencias, por vezes atordoantes, mas necessárias ao nosso progresso.
Lembro-me de um filme chamado "A Felicidade não se compra", de Frank Capra, 1946...
Um candidato a anjo de nome Clarence (Henry Travers), desce do céu para convencer George Bailey (personagem de James Stewart) a não cometer suicídio, pois é um homem importante na vida de muitas pessoas. Se a missão fosse bem sucedida, Clarence ganharia finalmente suas asas. “Ele está doente?”, questiona o anjo quando convocado para a missão de ajudar George, “Pior. Está desanimado,” responde uma voz no céu.
O enredo do filme gira em torno de George Bailey, homem admirado por todos na cidade, que abdica do sonho de estudar, viajar e conhecer o mundo para permanecer cuidando do legado da empresa em que o pai trabalhava antes de morrer. Perdido e desesperado em meio aos golpes do Sr. Potter (Lionel Barrymore), homem rico e poderoso da região, George acaba pensando em suicídio. Clarence desce do céu e tenta persuadi-lo de tal atitude, declarando a importância da sua vida para muitas pessoas, porém, mediante o ceticismo de George, o anjo resolve mostrar a ele as cenas de como seria a vida se ele não fizesse parte dela. “Foi te dada uma grande oportunidade, George, ver como seria o mundo sem você”.
A experiência de George, no longa, o leva a perceber que a vida de todos seria muito ruim sem a presença dele. Tudo seria diferente e sombrio e o destino das pessoas seria outro com sua ausência.

A vida é feita de histórias paralelas, mas que se cruzam dando inúmeros sentidos às coincidências que o acaso proporciona. Fatos que nos levam a questionar o porquê de conhecermos e nos relacionarmos com determinadas pessoas dentre tantas outras. É como se estivéssemos ligados por algum fio invisível no qual a nossa existência nesse mundo passa a fazer sentido em relação à existência do outro. “A vida de um homem toca tantas outras vidas que quando ele não está, deixa um buraco enorme.”
E você que lê estas linhas, tenha absoluta certeza que toca, também, inúmeros corações.

És criação de Deus e, onde esteja, pode fazer sempre a diferença. 
Ergue-te, com fé, coragem e amor e os milagres da Vida estarão sempre em torno de ti.
Confia, então... foge da doença do desanimo e acredita.
Entende a Terra como Escola Abençoada e verás que a melhor parte não está distante de teus passos!
Paz e luz, hoje e sempre!

"Uma folha morta não cai inutilmente. A lágrima não rola em vão.
Uma invisível mão misericordiosa suaviza a queda da folha. Enxuga o pranto da face." (Helena Kolody)



                               Robin Zander - "In this country"


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