sexta-feira, 20 de maio de 2016

AMOR... SEMPRE AMOR



Como nunca, em toda historia humana, o homem esteve tão carente.
Tão necessitado de paz e esperança.
Passaram-se os seculos.
Foram-se os impérios... outros surgem no lugar.
Tantas conquistas e tantas dores.
O avanço cientifico e tecnológico impressiona os sentidos.
Mas ainda assim, tanta aflição.
Tanto desgosto e falta de sentido.
Um sabor amargo que nasce nos escaninhos da alma e se espalha por todo o corpo material.
Não é por acaso o número crescente de enfermidades psicossomáticas.
Originadas de nossos conflitos, nossas angustias e tristezas.
De nossas magoas, melindres e raivas mal resolvidas.
Esse desprazer, por mais nos entreguemos as diversões.
Essa melancolia, mesmo perante tantas conquistas materiais.
Revelam uma febre do espirito.
E seu único tratamento é através das pilulas de afeto e compaixão.
Sua única cura nasce do poder imbatível do Amor.
"Amai-vos uns aos outros...", ensinava o Meigo Rabi de Nazaré.
Pois nessa divina força está a origem de todas as grandes realizações do espirito.
Tudo passa... tudo acaba-se.
Menos os atos nascidos da mais pura ternura e carinho.
Os exemplos de abnegação e fraternidade, encontrados em todos os períodos humanos. Em homens e mulheres que souberam entregar-se a plenitude do bem querer e do iluminado doar-se, em prol de um ser humano mais feliz.
Francisco de Assis... Tereza D'ávila... Martin Luther King... Gandhi... Irmã Dulce...Chico Xavier...
Todos enfrentaram a maré escura dos tormentos humanos... nascidos do orgulho, do egoismo, como um câncer que devora as sociedades de dentro para fora.
E seus recursos eram todos baseados nessa energia radiosa que chamamos Amor.
E os chamados "milagres" realizados por seus atos, eram gerados por essa fonte educacional dos sentimentos elevados, estimulando em torno o bem, o perdão, a caridade.
Pois que esse é o destino humano: não apenas o progresso intelectual, mas também o moral.
Assim diz o espirito Lazaro no Cap. 11 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 8: "No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. (...) Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo."
Ah, divina estrela adormecida em nossos corações.
Amemo-nos!
Eis a estrada para a verdadeira civilização justa e feliz que todos ansiamos.
Não é apenas querer ser amado. Pois como dizia Erich Fromm, um dos maiores psicanalistas do seculo 20, esse é o afeto imaturo, que ainda caça o prazer pessoal.
É, antes de tudo, buscar amar. 
Ir de encontro as dores humanas e, com as forças que possuímos, buscar dirimi-las, acalma-las, em cada gesto nascido do coração.
Podemos... em verdade, podemos fazer.
Dediquemo-nos a arte de amar e acolher.
De estimular o bem, a piedade, o respeito ao próximo.
Fora disso, nada vale, nem tem sentido.
Relembrando o apostolo dos gentios: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine"(1 Coríntios 13:1).
Não tenhamos medo. Em nós o Criador colocou os germens das mais belas virtudes.
Ergamo-nos e inspirados pelo Mestre de Nazaré, levemos um pouco mais de luz, diminuindo as sombras do mundo.

Monte Castelo - Legião Urbana

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