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sexta-feira, 17 de junho de 2016

FENÔMENO MAGNETICO

Reunião pública de 28 de Agosto de 1959
Questão n.° 427 de “O Livro dos Espíritos”

 Quem admite hoje o fenômeno magnético, por novidade, se esquece naturalmente de que, no Egito dos Ramsés, velho papiro trazido aos nossos dias já preceituava quanto ao magnetismo curativo: — “Pousa a tua mão sobre o doente e acalma a dor, afirmando que a dor desaparece.”
 Séculos transcorreram, até que ele adquirisse extensa popularidade com as demonstrações de Mesmer e atravessasse, tímido, o pórtico da experimentação científica com personalidades marcantes, quais James Braid e Durand de Gross, Charcot e Liébeault.
 E, nos tempos últimos, ei-lo em foco, desde os mais avançados gabinetes das ciências psicológicas até os espetáculos públicos nos quais a hipnose é conduzida, indiscriminadamente, para fins diversos.

 Entretanto, importa considerar que é justamente em Nosso Senhor Jesus-Cristo que ele atinge o seu ponto mais alto na Humanidade.
 Todavia, não se vale dele o Senhor para alardear os poderes que lhe exornam o Espírito.
 Não lhe mobiliza os recursos para impressionar sem proveito.
 Não lhe requisita os valores para discussões estéreis.
 Não lhe concentra as possibilidades para a defesa de si próprio.
 Jesus é o amor divino alongando os braços à angústia humana.
 Estende a mão e cegos veem, e paralíticos se levantam, e feridentos se alimpam e obsidiados se recuperam.
 Fita Madalena em casa de Simão e dá-lhe forças para que se liberte das entidades sombrias que a subjugam; contempla Zaqueu no sicômoro e modifica-lhe as noções da riqueza material; fixa Judas no cenáculo e o companheiro infeliz foge apressado, incapaz de suportar-lhe a presença, e endereça a Pedro um simples olhar das grades da prisão e o amigo que o negara pranteia amargamente.
 Ainda assim, não se detém nos casos particulares.
 Junto ao povo, tempera cada manifestação com autoridade e doçura, humildade e comando, respeito e compreensão.
 De ninguém indaga a prática religiosa, para fazer o bem.
 No ensinamento, utiliza parábolas para não ferir fosse a quem fosse.
 A todos oferece o apaziguamento da alma, antes da cura física.
 Não procura os poderosos da Terra para qualquer entendimento, e, sim, busca de preferência os que passam curvados sob o jugo das aflições.
 Não se faz precedido de arautos e batedores.
 Não demanda lugares especiais para a exibição dos fenômenos que lhe vertem das faculdades sublimes.
 E, para imprimir o magnetismo divino da Boa-Nova na mente popular, traça no monte as bem-aventuranças da vida eterna, proclamando veemente: 
“Felizes os humildes de espírito, porque a eles toca o reino dos Céus.
“Felizes os que choram, porque serão consolados.
“Felizes os afáveis, porque possuirão a Terra.
“Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
“Felizes os misericordiosos, porque obterão misericórdia.
“Felizes os que trazem consigo o coração puro, porque sentirão a presença de Deus.
“Felizes os pacíficos e os pacificadores, porque serão chamados filhos do Altíssimo.
“Felizes os que forem perseguidos sem causa, porque o reino dos Céus lhes pertence.”

 Se te afeiçoas, assim, ao fenômeno magnético, seja qual for o filão de tuas atividades, poderás estudá-lo e incrementá-lo, estendê-lo e defini-lo, mas, para que dele faças motivo de santidade e honra, somente em Jesus-Cristo encontrarás o luminoso e indiscutível padrão.

Espírito Emmanuel
Médium Francisco C. Xavier
Livro "Religião dos Espíritos"

quarta-feira, 1 de junho de 2016

MAGNETISMO E CURA


Por Nelson Moraes

Segundo Franz Anton Mesmer (1733-1815), médico austríaco, todo ser vivo seria dotado de um fluido magnético capaz de se transmitir a outros indivíduos, estabelecendo-se, assim, influências psicossomáticas recíprocas, inclusive com fins terapêuticos. Como utilizar essa força? Como podemos desenvolvê-la e aprimorá-la?
A capacidade de curar através do magnetismo com a imposição das mãos, pode ser desenvolvida através da fé em si mesmo e de uma vontade vigorosa desejando a cura do enfermo.

É evidente que dificilmente o interessado em desenvolvê-la será bem sucedido nas primeiras tentativas, mas no exercício contínuo acabará logrando um grande éxito ou um êxito relativo. Qualquer um pode exercitar essa prática, mas devo ressaltar que o sucesso quase sempre consagra as pessoas que nutrem bons sentimentos.
Vamos tomar como exemplo as benzedeiras, as quais herdaram de algum familiar uma oração "especial" para combater o quebranto, a erisipela, o mal de lombrigas, bucho virado, mal de aguado e outros.
Observamos nessa prática uma grande eficácia, estabelecendo a cura desses males logo após o atendimento.
Quem de nós, principalmente os mais antigos, não viu uma criança quebrantada ou sofrendo ataque de lombrigas, pois é, não fora as benzedeiras o que seria dessas crianças? Os médicos nada podiam e ainda nada podem contra esses males que atingem principalmente as crianças e os recém-nascidos.
Onde está a força das benzedeiras? Nas orações que aprenderam?
É evidente que não. Não existem orações mágicas. Embora a fé que a pessoa possui na oração contribua para o que pretende, não é dela que: emana os recursos da cura, mas sim do seu magnetismo, liberado no momento em que ora preocupada em socorrer aqueles que a procuram.
O magnetismo de cura não depende de gestos específicos, mas de uma vigorosa vontade, não podemos pegá-lo com as mãos para jogá-lo sobre alguém, ele emana de nós através de um olhar, de um pensamento, o qual pode atravessar distâncias incomensuráveis, promovendo o bem estar e até a cura da pessoa para quem o pensamento foi direcionado. Não depende de nenhuma técnica e muito menos de movimentos especiais para aplicá-lo, basta desejar sinceramente a cura do enfermo para que o magnetismo comece a emanar na sua direção.
Como disse um espírito a Kardec: o magnetismo depende do caráter de quem o emana.
Existe magnetismo de ódio, de mágoa, de inveja, de cobiça, de egoísmo e de amor, enfim, o magnetismo tem as características dos sentimento de quem o irradia.

Na Rússia foram feitas muitas experiências em torno dessa força invisível e dos seus efeitos no meio e nas pessoas, inclusive nos animais e nas plantas.
Uma delas foi realizada para apurar a influência das pessoas sobre as plantas.
Essa experiência se constituiu da seguinte forma: colocaram sobre uma mesa no centro de uma redoma de vidro uma planta na qual conectaram alguns instrumentos sensíveis à qualquer alteração na movimentação da seiva e na estrutura do vegetal.
No dia seguinte, os instrumentos não haviam registrado nenhuma alteração extraordinária, a não ser as oscilações normais. O cientista que comandava a experiência, mandou colocar catorze cadeiras em torno da mesa onde estava a planta, depois mandou que entrassem alguns funcionários do laboratório para ocupar as cadeiras. Fechou a porta e ali ficaram durante duas horas. Nenhuma alteração foi registrada pelos instrumentos, então mandou esvaziar a redoma e chamou um cientista que há mais de vinte anos incinerava plantas para estudá-las. No momento em que esse cientista entrou na redoma, os instrumentos registraram uma alteração no fluxo da seiva, como se a planta tivesse sido acometida de uma síncope.
O que ocorreu naquele momento? Porque a planta se ressentiu daquela presença?
Aquela presença para ela significava risco de morte, o magnetismo daquele cientista que passou quase uma vida incinerando plantas, abalou a sua estrutura.
Com essa experiência podemos entender que também o que praticamos reflete no teor do nosso magnetismo.
A capacidade de curar pode ser alcançada com muita vontade, determinação e a disposição para aprimorar os sentimentos. Para isso precisamos desenvolver nossas capacidades que estão latentes aguardando a nossa boa vontade.
Jesus disse: Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (S. Mateus, cap. XVII, vV. 14 a 20.)
Veja que Jesus se refere à fé na nossa capacidade. Ele não diz para pedirmos a Deus para mover a montanha, mas sim ordenar para que seja feito segundo a nossa vontade. Infelizmente a nossa cultura religiosa só nos ensinou a pedir e a pedir, como se nossa evolução dependesse dos favores divinos.

Coloque a tua vontade e a tua fé em ação!
Não espere as coisas acontecerem, faça com que elas aconteçam!

quinta-feira, 19 de maio de 2016

O PASSE

Passe é instrumento de cura magnética

Por Cláudia Santos

Afinal, o que é doado quando alguém dá um passe? Qual é o mecanismo dessa doação? E quem recebe? Por que, normalmente, sente um grande bem-estar? E o que esse alguém recebe? Pode o passe curar alguém? O passe é, sem dúvida, uma atividade que traz muitas dúvidas a quem o realiza e a quem o recebe.
As respostas a essas perguntas tão importantes podem ser encontradas nas fontes da Doutrina Espírita, principalmente nas obras de Allan Kardec e nas de Chico Xavier / Emmanuel. Elas indicam, inclusive, que o passe não é apenas um instrumento de bem-estar íntimo, mas também de cura magnética.
Marlene Nobre, presidente das Associações Médico-Espíritas do Brasil e Internacional, fez um estudo detalhado do passe e afirma que, sem sombra de dúvida, “estudar o passe é descobrir que ele é também cura magnética – uma terapêutica simples, sem contraindicação, que tem beneficiado milhares de criaturas humanas”.
Para falar algo sobre o passe é preciso, antes, fazer referência à existência do fluido magnético ou da energia
vital, que é patrimônio de todos os seres humanos, mas cuja natureza ainda é desconhecida. Assim como existe a transfusão de sangue, também há a possibilidade de se transfundir energias vitais de um ser para outro. Assim, deve-se ter ciência que o passe é, justamente, uma transfusão dessas energias vitais.

Do ponto de vista espiritual, segundo Marlene, que neste mês está lançando O Passe como Cura Magnética, da FE Editora, um livro mais compacto que responde mais diretamente a essas e outras perguntas sobre o tema, a transfusão de fluido magnético ou vital, que é feita durante o passe ou a realização de cirurgia espiritual, pode ser fator de bem-estar e de cura de afecções e doenças diversas.“De um modo geral, os que lidam com a saúde humana ainda não o levam em consideração, por se tratar de terapêutica que envolve a transfusão de energias ainda desconhecidas, não detectáveis do ponto de vista dos sentidos corpóreos”, avalia.

Folha Espírita – Por que cada pessoa tem um tipo diferente de passe? Isso faz diferença para quem o recebe?
Marlene Nobre
 – O fluido magnético é derivado do fluido universal ou plasma divino, que está presente em todo o Universo e é a matéria elementar, que dá origem a todas as coisas. Cada pessoa transforma esse fluido universal em um fluido magnético próprio. Assim, a matéria elementar é igual para todos, mas cada um a modifica segundo seu grau de evolução espiritual. Há, portanto, um tipo de passe diferente para cada passista, porque o fluido magnético dele está impregnado dos pensamentos e ações que lhe são próprios.

FE – Tipos diferentes de passe fazem diferença para quem os recebe?
Marlene
 – Há uma característica de restauração sempre inerente ao fluido magnético, seja qual for a sua origem, porque é ele que permite a ação do espírito sobre a matéria. Os resultados terapêuticos do passe vão variar segundo a quantidade e a qualidade de produção e também a velocidade e intensidade da ação. E, é claro, do grau de absorção de quem o recebe. Mas não podemos esquecer um dado muito importante: o passe na casa espírita é misto, quer dizer, o passista não doa tão-somente o fluido magnético que lhe é próprio, mas também o do mentor que o ajuda no serviço de doação.

FE – Não existem outras obras que já tratam do assunto?
Marlene
 – De fato, existem muito bons livros sobre o tema. No entanto, o passe é uma atividade que traz muitas questões a quem o realiza e a quem o recebe. Frequentemente surgem dúvidas: o que é que se doa? Como se doa? Quem doa? Quem recebe? Para respondermos mais diretamente a essas perguntas, organizamos uma espécie de curso de reciclagem de passes em nossa casa espírita, que acabou dando origem ao livro. Ele faz um estudo detalhado da ação dos pensamentos na produção dos fluidos magnéticos e dos seus possíveis mecanismos de aplicação nas diferentes modalidades de cura.

FE – Então, por que também resolveu escrever sobre o tema?
Marlene
 – O passe é o que Léon Denis chama de “medicina dos humildes”. Assim, minha ideia, ao escrever essa obra, é mostrar a maneira mais simples e eficaz de aplicar os passes em auxílio aos doentes, principalmente aos mais carentes. Na verdade, estudar o passe é descobrir que ele é também cura magnética – uma terapêutica simples, sem contraindicação, que tem beneficiado, gratuitamente, milhares de criaturas humanas. Se for aceito e empregado normalmente como terapêutica complementar em favor da saúde humana, irá beneficiar muito mais.

"O fluido magnético ou vital é patrimônio de todos os seres. Transmitido no passe ou durante cirurgia espiritual, pode ser fator de bem-estar e de cura de afecções e doenças diversas. O passista que serve aos semelhantes de forma ética, dando de graça o que de graça recebeu, é auxiliado por mensageiros da luz, que mesclam suas energias às dele, aplicando utilmente suas forças radiantes."